O tema novamente é para inquietar.
Alguns dizem que o conhecimento e a sabedoria desperta o homem para ver o mundo com outros olhos. Outros, porém dizem que a ignorância é que é uma benção. Quem terá a razão afinal? Afinal devemos ou não estar em inércia?
DO ATRITO
“Por que tirastes-me da inércia?”
Pergunto aos meus passados, às minhas glórias,
Aos caricatos seres de minhas memórias.
Fizerdes escorrer o tempo de minhas mãos fechadas,
Fizerdes alterar os corpos e as poucas estradas.
“Por que tirastes-me da inércia?”
Pergunto aos meus erros, aos meus enganos,
Aos acasos que ousaram destruir meus planos.
Queríeis, por algo, uma troca justa?
Mas não perguntastes primeiro o quanto custa?
“Por que tiraste-me da inércia?”
Pergunto a quem aqui me entende mesmo.
Que sabe do caminho na escuridão que sigo a esmo.
Sei que talvez agora entenda o que está acontecendo.
Sei que não fez por mal, não assim querendo.
Que pena?
Ganhei a dúvida!
Que pena!
Perdi o chão.
Tirastes-me da inércia,
Mas não preenchestes minha solidão.
Pergunto aos meus passados, às minhas glórias,
Aos caricatos seres de minhas memórias.
Fizerdes escorrer o tempo de minhas mãos fechadas,
Fizerdes alterar os corpos e as poucas estradas.
“Por que tirastes-me da inércia?”
Pergunto aos meus erros, aos meus enganos,
Aos acasos que ousaram destruir meus planos.
Queríeis, por algo, uma troca justa?
Mas não perguntastes primeiro o quanto custa?
“Por que tiraste-me da inércia?”
Pergunto a quem aqui me entende mesmo.
Que sabe do caminho na escuridão que sigo a esmo.
Sei que talvez agora entenda o que está acontecendo.
Sei que não fez por mal, não assim querendo.
Que pena?
Ganhei a dúvida!
Que pena!
Perdi o chão.
Tirastes-me da inércia,
Mas não preenchestes minha solidão.
D. MENARI Folheteen |
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