FOLHETEEN - Ex-Machina

Primeira postagem da série Folheteen. Trata-se de um poema sobre o controle. Ou como achamos que estamos sendo livres quando, na verdade, nos prendemos a ideais de outros e sequer cogitamos mudanças. às vezes esse controle é como uma máquina por trás do humano.



Quando uma pessoa se julga superior a outra e toma atitudes a fim de demonstrar essa superioridade, é porque, na verdade, ela não existe. Alguns podem saber mais coisas, outros falam melhor, ou escrevem melhor, ou entendem algo melhor. Todos temos alguma facilidade. Mas quantos conseguem entender essas diferenças? Pouquíssimos. Na vida, somos ensinados a ser máquinas. Frios. Totalmente profissionais. Mesmo no âmbito profissional, é preciso certa humanidade. Palavras são armas poderosas. Aqui vai uma reflexão sobre elas.




EX-MACHINA

No passado, velado.
No presente, dispersos.
Na troca de olhares
Palavras não ditas.

No passado deixado.
No presente, sem versos.
Na ausência, pesares
E origens malditas.

De um lado guerreiros.
Mas de outro condenados.
Se primeiros, perfeitos,
Em segundos superados.

E assim se formaram,
Destes nunca enganos,
Destinados humanos
Por doutrinárias máquinas. 




D. MENARI
Folheteen

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